A ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, presidiu ontem à inauguração do novo posto territorial da GNR de Barroselas. Trata-se de um investimento de cerca de 1,2 milhões de euros que permitiu a reabilitação de uma antiga residência, bem como a qualificação do centro cívico e envolvente da Igreja de Barroselas.
Esta empreitada, promovida pela Câmara Municipal e pelo Ministério da Administração Interna, permite agora que o Destacamento da GNR de Barroselas possa operar, ao fim de vinte anos, em boas condições, proporcionando assim melhoria da qualidade dos serviços prestados e atendimento ao cidadão. Paralelamente, foi requalificado o espaço público junto ao novo posto, onde está localizado o centro cívico e a igreja paroquial, que agora acolhe também um parque de estacionamento de apoio ao quartel e a igreja.
Na cerimónia de inauguração, o autarca de Viana do Castelo, José Maria Costa, salientou que o novo quartel vem de encontro aos anseios de Barroselas e do Vale do Neiva e que a intervenção só foi possível graças ao empenho do anterior secretário de estado da Administração Interna, Juvenal Peneda, que, no exercício das suas funções, se interessou por resolver e melhorar as condições de trabalho das forças de segurança do concelho e do distrito de Viana do Castelo.
Para José Maria Costa, este trabalho foi acompanhado por parte do anterior executivo de Barroselas e da atual União de Freguesias de Barroselas e Carvoeiro que, ao longo do processo, foram de grande dedicação e empenho para a concretização deste anseio da população, com mais de vinte anos.
No seu discurso, o autarca agradeceu publicamente o apoio ao Alto Minho que foi prestado no período de incêndios florestais através da Autoridade Nacional de Proteção Civil e pelas muitas corporações de bombeiros, lamentando que que “o inexcedível apoio do MAI não tenha sido acompanhado pelo mesmo empenho noutras áreas do Governo que, na área florestal, têm sido de total ausência de políticas, iniciativas, projetos e apoios”.
Por isso, o presidente da Câmara lembrou que a CIM Alto Minho apresentou ao anterior e atual governo propostas concretas para otimizar a festão e exploração florestal, não tendo recebido qualquer resposta. “Antes pelo contrário, assistimos à aprovação do Governo da Lei dos Eucaliptos que muito contribuiu para a degradação dos solos desta área geográfica e é fator explosivo na propagação de incêndios no Alto Minho”.
FONTE: http://www.cm-viana-castelo.pt